tag:blogger.com,1999:blog-54799293288009477352024-03-05T17:11:42.204-08:00cores em preto e branco<img src="http://www.contadordevisitas.info/getcount.php?cid=037ef1a4">Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-31307252747717663332010-02-25T07:37:00.000-08:002010-02-25T07:40:21.413-08:00Novo endereço<span style="font-style: italic;">Galera, não vou dizer que este blog acabou, mas ele está, pelo menos, de férias.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Criei uma nova conta com uma proposta diferente. Espero a visita de todos vocês por lá!</span><br /><br /><span style="font-style: italic;"><span style="font-weight: bold;">Link para a nova página</span>: </span><a style="font-style: italic;" href="http://cafeblase.wordpress.com">Café blasé</a><span style="font-style: italic;">.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Beijos!</span>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-67846143342992662762009-09-16T16:50:00.000-07:002009-09-16T16:51:13.510-07:00Amor em epitáfio<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ele é?</span> Lomob.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante? </span>Porque ele sempre leva algo bom de seus relacionamentos.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">Não, eu não quero lembrar<br />de tudo que eu deixei pra trás<br />nem querer o que não volta, jamais.<br /><br />Fresno. <span style="font-weight: bold;">Sobre todas as coisas que eu...</span><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Lomob é um cara bonito, sensível, carinhoso, que gosta de demonstrar seu afeto e gosta de se sentir amado. Não chega a ser do tipo meloso, mas sabe namorar muito bem. Sabe flertar, sabe seduzir. Tem atitude e normalmente consegue se envolver com quem quer. Também não faz o estilo pegador. Prefere namoro a pegação, e acredita em fidelidade masculina. As meninas devem, a esta altura, se perguntar se esse garoto não tem falhas. Talvez seja um bom defeito o fato de ele não acreditar no amor.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Hoje descobriremos como Lomob percebeu que não acreditava no amor através de seus relacionamentos ao longo da vida. A primeira vez que ele acreditou estar amando, foi por volta de seus dez, doze anos.<br /><br />Gi era sua vizinha mais linda. Tinha descendência argentina e era muito simpática. Ele ficou encantado com a moça desde que eles conversaram pela primeira vez. Com ela, ele teve a primeira decepção. Eles nunca se envolveram e ele sofreu muito com o “não” dela.<br /><br />Mas a vida continua e logo ele conheceu Dara. Seu primeiro beijo e equivocadamente sua primeira namorada. Apenas ela era apaixonada por ele. Depois de um relacionamento de mais de um ano, no qual ele sabia não estar envolvido por completo, uma mentira dela geraria o primeiro término.<br /><br />Logo em seguida, ele conheceu Polady, amiga de Dara. Por ela, Lomob também jurava estar perdidamente apaixonado, e finalmente foi recíproco. Pouco mais de quatro meses foram suficientes para ele perceber que sua paixão era física, e terminar pela segunda vez.<br /><br />Muito tempo se passou até que ele conhecesse Leddy, que seria sua terceira namorada. Um dos relacionamentos mais complicados. Ela era completamente desequilibrada, mas perdidamente apaixonado por Lomob. Ele, por sua vez, viu seu sentimento crescer juntamente com as dúvidas. Uma nova mentira - das feias -, e um novo término.<br /><br />Finalmente, Dine. Um namoro ioiô, cheio de idas e vindas. Que também não durou muito. Dine não conseguia entender que sentir e demonstrar diferente não é sentir menos. A pressão foi o motivo do último término.<br /><br />Hoje, Lomob está solteiro. Vendo seu passado, ele não consegue saber se já amou de verdade. Já sentiu atração física, já transou na primeira noite, já se divertiu e, com certeza, já sofreu de paixões arrebatadoras. Mas se o amor dos poetas existe, ele ainda não havia se apresentado a Lomob.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-25179351752392116272009-09-13T18:59:00.000-07:002009-09-13T19:06:48.297-07:00Desencontros<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ele é?</span> Volti.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante?</span> Porque ele se entrega por completo aos sentimentos.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“…This could be the one last chance<br />to make you understand:<br />I'd do anything<br />just to hold you in my arms,<br />to try to make you laugh,<br />somehow I can't put you in the past…”<br /><br />Simple Plan. <span style="font-weight: bold;">I’d do anything</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Volti é um garoto um pouco desiludido com a vida. Impulsivo, reconhece que nem ele mesmo consegue prever suas reações. Sentimental, é do tipo que tenta sempre compreender o porquê das coisas. Sonhador, tudo o que ele tem buscado é estabilidade em sua vida amorosa. Tem certa dificuldade para compreender que as pessoas não são e, portanto, não agem sempre como ele. Desta forma, acaba perdendo pessoas boas que aparecem em seu caminho. Volti procura sempre dar valor às suas amizades, que ele muito preza.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">A história de hoje é sobre o envolvimento de Volti com um de seus antigos amores. Quando adolescente, ele sempre observava um outro garoto que pegava o mesmo ônibus que ele na saída escola. E, às vezes, percebia que o garoto também o olhava, embora ambos disfarçassem.<br /><br />O tempo passou, eles não se encontraram mais e a história poderia ter acabado ali. Mas anos mais tarde, Volti acessou sua conta em um site de relacionamento e havia um recado diferente. Era um recado de Wattel, seu antigo paquera do ônibus.<br /><br />Os dois começaram um contato inocente, que evoluía à medida que se conheciam melhor. Embora àquela altura fosse óbvio um interesse amoroso, nenhum dos dois se sentia à vontade para expor sua homossexualidade ao “amigo novo”.<br /><br />Volti havia terminado um romance e compartilhava a tristeza com Wattel. Decidiu falar que tratava-se de um romance com outro garoto, e Wattel não esboçou reação de espanto. Volti pressentiu naquela reação que o relacionamento entre eles poderia evoluir ainda mais.<br /><br />Ele era uma explosão de sentimentos, e pensava sobre o que poderia acontecer. Encontraram-se. Conversaram. Contraste puro. Volti, extrovertido e falastrão; Wattel, um ouvinte mais tímido. Eles se beijaram.<br /><br />Volti ainda estava muito confuso, mas aos poucos percebeu que estava se apaixonando. Wattel sentia o mesmo, mas não estava preparado. Nosso protagonista tentou não se envolver, mas foi inevitável. Eles começaram a namorar.<br /><br />O namoro ia bem, obrigado, exceto pelo fato de que Volti estava tranquilo com relação à sua sexualidade e tinha dificuldades em aceitar que Wattel não estivesse. A pressão foi grande, o garoto não resistiu e terminou o relacionamento.<br /><br />Volti sofreu muito, mas optou em não mais procurar Wattel. Havia sido apenas mais um desencontro. Algum tempo já se passou, e, hoje, ele está novamente atordoado. Ele sabe que o que mais quer é viver este sentimento com toda sua intensidade, mas as coisas não dependem só dele. E Wattel continua confuso e despreparado.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-26828897307235209712009-09-12T15:27:00.000-07:002009-09-12T15:30:31.526-07:00O destino de Ilob<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem é ele?</span> Ilob.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante?</span> Porque ele não desiste de suas metas enquanto não as alcança.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“... e hoje nos lembramos<br />sem nenhuma tristeza<br />dos foras que a vida nos deu.<br />Ela, com certeza, estava juntando<br />você e eu...”<br /><br />Vanessa da Mata. <span style="font-weight: bold;">Minha herança: uma flor</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Ilob é um garoto efusivo, enérgico, muito animado e daqueles que nunca fica indisposto. Por outro lado, é ansioso, agitado, um pouco afobado mesmo. Típico garoto hiperativo. Mas por trás de tanta energia, existia um menino carinhoso, que demonstrava seus sentimentos muito claramente, sem medo do que possam interpretar. E, com esse temperamento, teve algumas surpresas na vida, que encarou com maturidade.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Ilob havia se formado, e precisava arrumar emprego. Alguns de seus melhores amigos da época de faculdade estavam numa empresa que ele daria tudo para trabalhar. Clima perfeito, descontraído, ambiente jovem. Ele se apaixonou pelo lugar.<br /><br />E resolveu que queria fazer parte também. Ele não pediria uma vaga, por questão de profissionalismo. Esperaria o processo seletivo para entrar honestamente. E ele veio.<br /><br />À medida que passavam as etapas, Ilob criava mais expectativas e ficava com mais vontade de trabalhar com seus amigos. Até que chegou a etapa na qual ele seria avaliado dentro da empresa, quase como um funcionário. Empolgação.<br /><br />Talvez esse tenha sido o erro. Ele estava empolgado demais. Tanto que aquilo o deixava nervoso, inseguro, por mais que ele conhecesse a empresa e soubesse que estava entre amigos. Amigos que tiveram que dizer “não” para ele.<br /><br />Ele foi reprovado. Depois de quase dois meses se dedicando àquela tentativa. Ilob ficou desolado, não sabia o que fazer. Nestas horas é um pouco difícil desvincular a amizade do profissionalismo. Mas ele teria que conversar com os seus, esclarecer as coisas.<br /><br />E tentou encarar com maturidade. Os amigos deram o ponto de vista e ele acatou, muito embora não restasse outra opção. Internamente, ele ainda estava confuso. O tempo passou, a amizade não foi abalada e Ilob continuou desempregado. Até que abriram novo processo seletivo.<br /><br />Ele relutou muito, mas acabou se inscrevendo novamente. Mais maduro, mostrou que estava preparado para encarar o que viesse, e, desta vez, foi aprovado com louvor e muitos elogios.<br /><br />Algum tempo depois, ele conseguiu dosar sua ansiedade. Agitado ele continuou, mas usou essa característica para contagiar os outros funcionários. Sua energia agora era utilizada para a motivação dos colegas. E ele foi até funcionário destaque.<br /><br />O que ele sabia era que a empresa havia mudado sua vida. Para muito melhor. Hoje, Ilob se via um profissional realizado. Considerava obrigação estar sempre motivado, para fazer por aquela empresa dez por cento do que ela tinha feito por ele. Os amigos que o reprovaram, agora, se orgulhavam de seu trabalho.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-35284119060326607472009-09-10T17:18:00.000-07:002009-09-12T15:29:08.899-07:00Autoflagelação<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ela é?</span> Tíli.<br /><span style="font-weight: bold;">Porque ela é interessante?</span> Porque ela foi capaz de amar em silêncio.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“O que fazer<br />quando um querer<br />só faz chorar, só faz sofrer<br />um coração?...”<br /><br />Wanessa Camargo. <span style="font-weight: bold;">O amor não deixa</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br />Tíli é uma adolescente, quase tão normal quanto as outras. É tímida, tem medo de se relacionar com garotos e todas as crises normais para alguém de sua idade. É dedicada, bastante amiga e tem seus segredos. Muitos. Aliás, ela guardava segredos até dela mesma, que um dia mais tarde viria a conhecer. Enquanto isso, ela vivia a vidinha que lhe era proposta, cheia de regras que ela adoraria romper.<br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br />Hoje, história triste. Tíli lutou por muito tempo contra si mesma e acha que conseguiu vencer. Sua história poderia ter tido um rumo completamente diferente, mas ela ao menos conseguiu perceber que tinha força para vencer qualquer batalha, e que sua pior inimiga, às vezes, era ela mesma.<br /><br />Puberdade, hormônios à flor da pele, época dos grandes e inesquecíveis primeiros amores. Assim foi também com Tíli. Seu círculo de amizades era composto pelos vizinhos que frequentavam a rua de sua casa. Um dia, uma nova família se mudou para a rua de cima.<br /><br />Família grande, muitos filhos. Entre eles, Kindli. Um pouco mais alto do que Tíli, simpático, fez amizade com todos bem rápido. E mexeu com o coração da nossa protagonista. No começo, ela imaginava, era apenas atração, vontade de conhecer melhor.<br /><br />Mas aquela situação evoluía a cada dia, até que Tíli não conseguia ficar um dia sequer sem ir à rua para vê-lo, não podia perder uma oportunidade de conversar, ou mesmo simplesmente estar com ele. Ela estava perdidamente apaixonada. Como nunca estivera antes.<br /><br />Mas tudo o que ela não queria era que ele percebesse. A mínima desconfiança seria para ela motivo de pânico. Ela queria tê-lo, mas ao mesmo tempo não queria que ele soubesse disso. E, por escolha, foi obrigada a aprender a lidar com seu amor, que ela jamais descobriria se era platônico.<br /><br />Tíli não compartilhou com ninguém aquele sentimento. Nem sua melhor amiga sequer imaginava o que se passava em seu coração. E assim foi por muito tempo. Apenas o travesseiro consolava seu pranto. E, a todos os instantes, ela sabia que fizera deste sofrimento uma opção.<br /><br />Ela preferia viver na ilusão de que um dia o teria, sem jamais saber se esse dia chegaria, do que obter um não daquele que ela amava. Ela não suportaria. Cresceu, finalmente conseguiu se desligar, teve outros romances, se mudou. Mas até hoje, quando o vê em fotos, aparecem, ao mesmo tempo, a dúvida e a nostalgia.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-65475782575041098122009-09-08T17:17:00.000-07:002009-09-08T17:19:47.099-07:00A mais bela história de amor<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem são eles?</span> Gija e Reroal.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que eles são interessantes?</span> Porque eles descobriram que amigos nunca se separam.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“...The finish line<br />is just around the bend.<br />I'll pause this game,<br />so our love will never end.<br />Let's go again.”<br /><br />Sam Hart. <span style="font-weight: bold;">Mario Kart Love Song</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">As Personagens</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Gija e Reroal são dois grandes amigos que estudaram juntos nos tempos de faculdade. Gija é um cara esperto, sensível, que entende nas entrelinhas e gosta de se relacionar com as pessoas. Também é bastante animado para festas e tem um coração grande, incapaz de ser injusto com alguém. Reroal é do tipo esportista, mais direto, talvez ligeiramente mais tímido, mas igualmente esperto. Para as pessoas próximas, uma pessoa divertidíssima e companhia pra todas as horas. Juntos, uma dupla daquelas que valia por cinco...<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Para quem espera outro romance, uma surpresa está por vir. Esta não deixa de ser uma história de amor. Contudo, um amor mais puro, menos carnal e menos efêmero: o amor entre amigos.<br /><br />Gija e Reroal não se conheciam até fazerem faculdade. No começo, para dizer a verdade, nem eram tão próximos. Mas há coisas que quando têm que acontecer, simplesmente acontecem, como um diria ao outro anos depois.<br /><br />Aos poucos, foram percebendo o quanto tinham em comum, mesmo sendo tão diferentes. A presença do outro sempre era um conforto. Desabafos. Muitos. Choros no ombro, puxões de orelha, motivação para continuar lutando. E eles foram descobrindo uma amizade que eles desconheciam antes de se encontrarem.<br /><br />A cada ano que passava, a única certeza que eles tinham é que o futuro estava próximo, era hora de crescer, de arrumar emprego, investir numa proposta diferente. No fundo, eles sabiam que estavam preparados, embora se questionassem às vezes.<br /><br />A formatura chegou. Para muitos, o último abraço, a despedida, o chororô típico da turma que se separa. Não para os dois. Eles só iam seguir rumos diferentes. Perderiam o convívio diário? Sim. Mas o tempo mostraria que para o amor não existe nenhum tipo de distância.<br /><br />E eles se amavam, sem vergonha de dizer isso. Eram bem resolvidos o suficiente para entender que um era fundamental na vida do outro sem que isso significasse algo diferente de amizade. Pura. Simples. Necessária.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-6100354067007794642009-09-06T15:09:00.000-07:002009-09-06T15:19:07.584-07:00Mãos dadas<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ele é?</span> Lanle.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante?</span> Porque ele vive e sente sem entender.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“…I'm incomplete,<br />a life that's so demanding,<br />I get so weak,<br />a love that's so demanding,<br />I can't speak…”<br /><br />My Chemical Romance. <span style="font-weight: bold;">Famous Last Words</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Lanle é um garoto diferente. Inteligente, aplicado, dedicado, amigo. Mil outras qualidades aplicáveis. Um exemplo a ser seguido, uma pessoa com quem a convivência era sempre prazerosa e da qual sempre se poderia tirar lições ou compartilhar angústias. Angústias. Esse era o mal. Ele sofria com uma angústia que o fazia sentir-se confuso, quase sempre. Confuso, principalmente, quando as decisões envolviam sentimentos.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">A história de hoje é resultado de uma angústia que atormentava Lanle. Desde que havia saído de casa para enfrentar uma nova jornada da vida, convivia muito com Hiare, que se tornou uma amiga rapidamente. E não foi a única.<br /><br />O restante dos amigos apostava num romance entre Lanle e Hiare. Eles eram parecidos em muitas coisas, e se completavam ao mesmo tempo: Hiare era extrovertida e animada, enquanto Lanle era um pouco mais reservado.<br /><br />Os dois consideravam secretamente aquela hipótese sem saber se ela fazia muito sentido. Até que a turma fez uma festa. Churrasco grande, daqueles que muita gente fica de porre e muita coisa que será esquecida no dia seguinte acontece.<br /><br />Lanle aproveitou moderadamente, como seu perfil dizia para fazer. Hiare foi um pouco além, e se permitiu curtir mais à vontade. De todos os lados, uma leve pressão para que o romance saísse do ensaio e se tornasse real.<br /><br />No churrasco, para a decepção de todos, nada aconteceu. E foram dali embora, juntos. Foram a pé, era cedo e o grupo era grande. Não haveria perigo. E, quando todos se distraíram, aconteceu o inesperado: não, eles não se beijaram. Mas estavam de mãos dadas.<br /><br />Foi uma cena bonita, mas que durou pouco. Ao serem notados, envergonhados, soltaram as mãos suadas. Nunca mais, depois daquele episódio, Lanle e Hiare cogitaram um envolvimento. Tornaram-se grandes amigos, compartilharam grandes momentos juntos, mas não alimentaram aquela história.<br /><br />Eles perceberam pelo toque que não pertenciam um ao outro. Viveram outras histórias, experimentaram outros romances ensaiados, mas as mãos de ambos continuaram sem alianças.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-61832558524642802742009-09-05T15:14:00.000-07:002009-09-05T15:22:11.229-07:00O romance que (ainda) não foi<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem eles são?</span> Lenner e Allobi.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que eles são interessante?</span> Porque são o não casal mais apaixonado que existe.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“…so I won't hesitate no more, no more.<br />It cannot wait, I'm sure,<br />there's no need to complicate, our time is short .<br />This is our fate, I'm yours…”<br /><br />Jason Mraz. <span style="font-weight: bold;">I’m yours</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">As personagens</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Lenner é um garoto peculiar. Muito atraente, do tipo modelo mesmo. Sua aparência, é claro, desperta brilho nos olhos de muitas meninas. E por isso ele construiu uma imagem (mesmo que não totalmente verdadeira) de cafajeste. Essa imagem apenas esconde seu medo de amar de verdade. Ele tem dificuldade para lidar com sentimentos. Allobi é uma menina inteligente. Bonita também, mas de uma beleza mais discreta. Aprendeu (ou acha que aprendeu) a lidar com o amor de uma forma racional. Isso por ter passado por situações complicadas no passado. Ela é sensual para muitos por inspirar uma aura de mistério. Além disso, sabe namorar como ninguém.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Lenner e Allobi tinham tudo para se odiarem, e, aliás, se odiaram por alguns instantes. O passado de ambos revelava uma experiência amorosa em comum da qual eles guardavam um certo trauma. E esse trauma fez os dois começarem uma amizade interessante.<br /><br />De cara, se deram muito bem. Caçoavam da própria desgraça por compartilharem da mesma. E tinham uma sintonia incrível para conversar sobre este ou qualquer outro assunto. Aos poucos, começaram a perceber que poderiam ser mais do que bons amigos.<br /><br />Lenner não dava o braço a torcer. Fazia o tipo galã para todas, mas não conseguia se exibir para Allobi. Alfinetava todas as meninas por suas atitudes atiradas, mas não conseguia condenar o interesse de Allobi. Às vezes era até desrespeitoso em suas críticas, mas era incapaz de criticar Allobi.<br /><br />Allobi se fazia de desentendida. Não conseguia ficar um dia sem se lembrar de Lenner, mas quando o encontrava, não falava nada. Queria confessar a Lenner que ele era o homem da vida dela, mas ele era um cafajeste, embora ela soubesse que com ela seria diferente. Falava dele com brilho nos olhos, mas era incapaz de cogitar um romance.<br /><br />Lenner sabia que, se um dia se envolvesse com Allobi, seria um relacionamento perfeito. Ele sabia que por ela se apaixonaria e amaria de verdade. Allobi, por sua vez, queria mais do que tudo dar uma chance para Lenner. Mas eles continuavam separados.<br /><br />Quando conversavam, ambos sabiam o que se passava na cabeça um do outro. Ambos sabiam que o correto era que eles parassem de falar e se beijassem, parando de perder o tempo que poderia ser precioso. Mas nem sempre o amor age na velocidade que gostaríamos, e às vezes precisa de um empurrãozinho para acontecer. Qualquer hora ele viria.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-88174408053063467952009-09-03T17:34:00.000-07:002009-09-03T17:50:40.155-07:00Palcos da vida<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ele é?</span> Kiale.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante?</span> Porque ele tem um senso de observação admirável.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“…we've got to all stick together,<br />good friends, there for each other…”<br /><br />S Club 7. <span style="font-weight: bold;">Reach</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Kiale é uma figura muito interessante. Não é dos mais extrovertidos, nem dos que mais gostam de aparecer. Mas também não é tímido, apenas discreto. E na sua discrição, tem uma personalidade marcante e um caráter muito bem definido. Tem poucos, mas bons amigos, aos quais é leal. E é sincero. Ao extremo, assumindo todas as consequências desta sinceridade. Aliás, Kiale às vezes é bastante extremista.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">A história de hoje vai mostrar uma característica marcante de Kiale, nossa personagem, que rendeu boas risadas: o senso de observação apurado. Certa vez, ele foi assistir a um espetáculo para ver o amigo ator em cena.<br /><br />Peça divertida, bons atores, música legal. Kiale se divertiu. No final da peça, aplausos sinceros. E ele esperou o amigo voltar a ser ele mesmo para irem embora juntos. E nisso, viu os atores saindo, um a um, nus de seus personagens.<br /><br />Entre eles, Laxe, o palhaço. Na verdade, seria difícil reconhecê-lo sem maquiagem, figurino e peruca. Mas ele estava ali, rindo com os amigos e recebendo o carinho do público.<br /><br />O tempo passou, a peça saiu de cartaz e chegou o dia de Kiale fazer vestibular. Aprovação, comemoração, faculdade. Entre os colegas de classe, Kiale reconheceu alguém. Pouco depois, descobriu que era Laxe.<br /><br />Laxe ficou perplexo com o reconhecimento. Kiale o tinha visto apenas uma vez, sobre um palco, irreconhecível. E se lembrou dele mesmo assim. Os dois então conversaram um pouco mais e, com o tempo, se tornaram amigos.<br /><br />Amigos inimagináveis. Completamente opostos na forma de agir, mas inseparáveis na lealdade e no entendimento. Kiale agradecia por ter sido colocado no mesmo palco que aquele ator. E Laxe comemorava a aprovação para o curso que não era o dele. A amizade dos dois já tinha feito valer à pena.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-78818858889513008242009-09-02T16:43:00.000-07:002009-09-02T16:46:59.657-07:00Velhos amigos novos<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem é ela?</span> Iddy.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ela é interessante?</span> Porque ela sabe o segredo para se fazer novos amigos.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“…I close my eyes only for a moment, and the moment's gone.<br />All my dreams pass before my eyes, a curiosity…”<br /><br />Metallica. <span style="font-weight: bold;">Dust in the wind</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Iddy é uma menina de coração bom, que gosta de fazer amigos. Simpática e bem humorada, acaba conseguindo amizades com facilidade. Gosta de festas e eventos onde possa encontrar as pessoas, e gosta também de organizar e mobilizar pessoas para esses eventos. Viciada em animes e cultura japonesa, ela usa seu tempo livre para imergir ainda mais na cultura do país.<br /></div><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold;">A História<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Iddy participava de um grupo de discussões online. Neste grupo, vivia tentando convencer as pessoas a marcarem um encontro pessoal. Sim, porque embora os frequentadores do fórum morassem na mesma cidade e tivessem um grande interesse em comum, muitos deles não se conheciam pessoalmente.<br /><br />Um dia, conversando com alguns deles, decidiu marcar uma saída. Fosse quem fosse, acabaria sendo divertido e seria o primeiro passo para que eles se conhecessem e, aos poucos, ficassem amigos.<br /><br />Xelid e Dakay concordaram na hora. Xelid estava empolgado, e Dakay tinha acabado de se mudar para a cidade e ainda não conhecia muitas pessoas. De última hora, avisaram Aly, que estava à toa e decidiu ir também.<br /><br />O encontro foi inusitado. Dakay foi o primeiro a chegar, e sentou-se num banco no local combinado. Aly chegou logo depois. Mas não reconheceu Dakay. E ali ficaram os dois, esperando pelas mesmas pessoas e sem saber que um esperava o outro.<br /><br />Iddy e Xelid chegaram praticamente juntos, e aí eles se reconheceram. Depois de algumas risadas, começaram a pensar no que fariam. Muita indecisão, muito assunto para por em dia e muita empolgação. Acabaram num bar.<br /><br />E conversaram bastante. Foi uma noite animada. Beberam um pouco, falaram sobre tudo e, aos poucos, foram descobrindo coincidências sobre aquele quarteto que até então não se conhecia e parecia um grupo de velhos amigos.<br /><br />Com certeza, teria repeteco. Iddy conseguiria sem dúvida reunir aquele grupo mais vezes. Eles foram a prova de quem ninguém era assassino, ninguém mordia, e encontros como aquele podiam render boas histórias pra contar.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-32374410361547980882009-08-30T16:06:00.000-07:002009-08-30T16:11:00.588-07:00O lixo que está na gente<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem eles são?</span> Dikki e Egeu.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que eles são interessantes?</span> Porque eles estão dispostos a saírem da sua realidade para enxergarem o mundo.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“...Vou jogar fora no lixo,<br />vou jogar fora no lixo,<br />jogar fora no li ih ih ih xo!...”<br /><br />Sandra de Sá. <span style="font-weight: bold;">Joga Fora</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">As personagens</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Dikki e Egeu são amigos há algum tempo. Dikki é um cara centrado, organizado, estudioso e que se dá bem na maioria das coisas que faz. Egeu é um garoto extrovertido, falador, conversa fácil, conquista as pessoas com o bom humor. Juntos, quem diria, uma dupla inseparável. Eles enxergam o mundo de uma forma parecida, talvez seja isso. E eles sabem que não são centro dele, e sempre se tem muita coisa a aprender com as pessoas.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Dikki e Egeu estudavam juntos, até aí tudo bem. Eram daquelas duplas que fazem todos os trabalhos juntos, que gosta de experimentar e ir além do que propõem os professores. Um dia, uma professora pediu um trabalho que mudaria a vida da dupla. Eles tinham que viver uma experiência qualquer, documentá-la e descrevê-la para a turma.<br /><br />O trabalho era em grupo, e o grupo dos dois não tinha tido nenhuma ideia brilhante. No máximo uma ou outra divagação mirabolante, dessas de brainstorming, que nunca dão em nada. Mas daquela vez dariam em bastante coisa.<br /><br />A ideia? Viver uma experiência como garis. Isso mesmo, garis. E com tudo o que a experiência implicasse. Roupas de gari, subidas no caminhão, corridas para pegar as sacolas de lixo. Uma verdadeira viagem.<br /><br />Impossível? Talvez. Eles precisariam de uma autorização do meio que regulamenta a coleta de lixo na cidade. Uma ligação, e pronto. Estavam autorizados. E lá ia a dupla viver aquela experiência que com certeza mudaria muita coisa.<br /><br />Lixo orgânico. Pessoas porcas. Ruas sujas. Histórias dos garis. Cacos de vidro. Segurança? Acho que não. Nunca fora tão fácil entender como a população arruinava sua própria cidade.<br /><br />Lixo reciclável. Uma aventura. O caminhão corria veloz e a forma de se prender a ele não era das mais confiáveis. E como eram poucas as pessoas que reciclavam lixo. A maioria, bastante educada. Ali, também, os dois descobriram que não adianta nada separar o lixo, porque ele acaba se misturando no caminhão.<br /><br />Lixo hospitalar, um grande trauma. Como era possível existirem pessoas trabalhando com aquilo? Bastante mal estar, luvas nas mãos (muito embora os garis não as utilizassem). Fim do passeio. Para os dois, estava de bom tamanho.<br /><br />O que eles tiraram da experiência? Nunca mais verão o lixo da mesma forma. Nunca mais reclamarão do trabalho que têm. E, principalmente, darão mais valor a esta profissão tão marginalizada.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-88149963160680925532009-08-29T17:59:00.000-07:002009-08-29T18:07:51.156-07:00Tudo termina em pipoca<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ela é?</span> Gihyora.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ela é interessante?</span> Porque ela conseguiu descobrir que a decepção é um aprendizado.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“I'm tired of boys who make me cry,<br />they cheat on me and they tell me lies…”<br /><br />The Hazzards. <span style="font-weight: bold;">Gay boyfriend</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Gihyora é daquelas peças únicas, que se não existissem, precisavam inventar. Animada, divertida, um coração tão grande que era incapaz de negar o que quer que fosse a alguém. Não gostava de causar mal estar, não gostava quando não entendiam seu ponto de vista e fazia sempre questão de deixá-lo bem claro. E, como não poderia deixar de ser, gostava de namorar, às vezes, embora não fosse a garota mais sortuda do mundo para isso.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">A história de hoje começou numa balada e terminou numa sessão de cinema com direito a pipoca, mesmo que isso nem sempre signifique um final exatamente feliz, como vocês poderão observar.<br /><br />Balada normal, de universitário, daquelas com gente bonita, bebida liberada, pessoas de todas as tribos e um ou outro beijo na boca. Gihyora as adorava. Frequentava todas que podia. E lá estava ela nesta também, sempre na companhia dos amigos, que cultivava.<br /><br />A caneca de cerveja se esvaziava e enchia com a mesma velocidade que ela cumprimentava as pessoas na festa. Parecia conhecer todas. Depois de um tempo, as coisas começaram a ficar mais interessantes, e a festa mais animada. A caneca continuava em seu processo.<br /><br />Ninguém sabe ao certo como ela e Iros começaram a se beijar. Ela mesma não saberia explicar no dia seguinte. O fato é que, pouco depois daquela noite, estavam namorando.<br /><br />Era um namoro comum, pizzaria, casa dela, casa dele, saída com os amigos, rotina. O mal de todos os relacionamentos amorosos acometeu também aquele casal. E, depois de algum tempo de rotina, Iros tocou a campainha de Gihyora, que assistia a um filme na TV comendo pipocas. Eles terminaram.<br /><br />Terminaram amigos, como, aliás, todo casal deveria terminar. Pouco a pouco, as coisas foram voltando ao normal na vida de Gihyora, que voltou a frequentar festas, voltou a se divertir e ver gente beijando na boca, inclusive seu agora ex-namorado. E na boca de um outro garoto.<br /><br />Um pouco frustrante? Sem dúvida, para ela também foi. Mas, como já dito, ela tinha um coração enorme. Por mais difícil que fosse, ela sabia que Iros não seria feliz de outra forma, e que ela não havia conseguido perceber.<br /><br />A decepção, de vez em quando, ainda incomoda Gihyora, que às vezes sente um pequeno complexo. Mas logo ele desaparece. Ainda há muitas festas, muitos encontros, muitas canecas de cerveja e muitos beijos na boca para que ela desperdice seu tempo com esses pensamentos.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-52255386704306011312009-08-28T14:56:00.000-07:002009-08-28T14:57:58.658-07:00Opções<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ele é?</span> Mitro.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante?</span> Porque ele descobriu que nunca é tarde para mudar.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“...se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar<br />que tudo era pra sempre sem saber<br />que o pra sempre sempre acaba...”<br /><br />Cássia Eller. <span style="font-weight: bold;">Por enquanto</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Mitro era um garoto de personalidade forte. Argumentos para qualquer situação, durão mesmo, difícil de dar o braço a torcer. Era do tipo de cara que fazia poucos, mas fortes laços de amizade. Não fazia questão de ser político, era bastante sincero com relação ao que sentia. Mitro também tinha uma certa dificuldade de mudar, qualquer que fosse a mudança. Aprontava das suas, com certeza. Mas era esperto. Sabia fazer as coisas acontecerem à sua maneira.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Mitro vinha de uma família que pareceria, a qualquer um que conhecesse, um lar, sólido e bem estruturado. E talvez alguns anos atrás até tenha sido. Situação financeira estável, tinha o que queria ter e acreditava viver feliz. Até que começaram a aparecer dificuldades.<br /><br />A primeira delas foi a demissão do pai. Excelente funcionário, amigo de todo mundo, sofreu um acidente e acabou ficando inválido. Um tombo grande, que abalou as estruturas da família.<br /><br />O pai era do tipo ativo, que gostava de sair, de tomar cerveja com os amigos, e de repente se via incapaz de fazer o que mais gostava. Em casa, foi pouco a pouco definhando. Definhando o corpo e a mente.<br /><br />Aquele que antes era simpático, um exemplo a ser seguido, começou a se entregar. Não saía mais de casa, ficava todo o tempo reclamando da sorte. E começou a descontar sua raiva da vida em Mitro.<br /><br />No começo, ele entendia perfeitamente. Tudo era culpa do acidente e rapidamente iria passar. Não passou. Piorava a cada dia. E ele tentava, a todo custo, ajudar o pai a voltar a gostar de viver. Mas não tinha sucesso nunca. E ele não podia interferir na decisão do pai.<br /><br />A família, aos poucos, foi desmoronando. Ele definitivamente não tinha mais um lar. O pai e a mãe brigavam todo o tempo, e no pouco tempo que ele estava em casa, brigavam com ele também. Ele começou a se chatear de verdade.<br /><br />A oportunidade de mudar veio. Não seria uma mudança fácil. Ele iria sair de casa. Sozinho e ganhando pouco dinheiro. Pela primeira vez na vida, a vontade de mudar foi maior do que a força do comodismo. E foi.<br /><br />O que aconteceu foi que, aos poucos, as coisas estão se ajeitando para Mitro. De vez em quando ele visita os pais, que continuam brigando por opção. Mas com ele, pelo menos, as coisas haviam melhorado consideravelmente.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-8762961003734232272009-08-25T18:02:00.000-07:002009-08-25T18:12:46.550-07:00Olhares proibidos<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ela é?</span> Orifah.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ela é interessante?</span> Porque ela está disposta a se arriscar para viver uma aventura.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“…vou espalhar meu amor por aí,<br />e ai de você se entrar na minha frente!<br />Hoje à noite eu só quero é me divertir...”<br /><br />Seu Cuca. <span style="font-weight: bold;">Já que você não me quer mais</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Orifah é uma garota interessante. Tem personalidade forte, fala o que pensa e, principalmente, faz o que acha que deve fazer. Não que passe por cima dos outros, apenas não deixa que eles controlem sua vida. E consegue assim mesmo passar uma imagem excelente aos que têm a oportunidade de conviver com ela. É alvo de comentários, sem dúvida. Alguns deles invejosos. A maioria, na verdade, fica admirada.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">A história de hoje ainda está na cabeça de Orifah como uma de suas noites mais divertidas. Para que isso acontecesse, ela simplesmente quebrou as regras. Quase todas, diga-se de passagem.<br /><br />A festa era de gala e ela era uma das poucas que usava vestido curto. Fazia frio. Ela se permitiu beber bastante, e isso fez com que começasse a enxergar outros ângulos do lugar. Abandonou a roda de amigas e foi andar um pouco sozinha.<br /><br />Entusiasmada, ela não deixava de dançar animadamente, sempre com a garrafa na mão. Aos poucos, começou a atrair olhares, que ela não retribuía. Ela só queria se divertir. Até que ela avistou Jyu. Mas ele era fruto proibido, mesmo que ela ainda não soubesse.<br /><br />Tudo de repente ficava interessante. Jyu fazia bem o tipo de Orifah, e ela resolveu retribuir pela primeira vez a um olhar. E deu as costas logo depois. Ele a seguiu. Quando ela notou, pareceu gostar bastante do que estava vendo e se afastou ainda mais.<br /><br />Quando já estava distante do barulho da festa, começou a andar mais lentamente, para que ele a alcançasse. E não demorou muito. Para o espanto de Orifah, Jyu a havia seguido para anunciar o interesse de um amigo nela. Mas era Jyu quem ela queria.<br /><br />Por um instante, pensou. No seguinte, justificou a negativa com máxima sinceridade. Jyu, desconcertado, revelou seu compromisso. Àquela altura, ela não podia mais se importar. Os dois se beijaram. E as coisas não pararam por ali.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-48630615073806023392009-08-24T16:49:00.000-07:002009-08-24T16:52:06.064-07:00Toda derrota deve ser comemorada<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ela é?</span> Tyla<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ela é interessante?</span> Porque ela percebeu que ser derrotada poderia fazê-la muito mais forte.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“…It's much better to face these kinds of things<br />with a sense of poise and rationality…”<br /><br />Panic! at the Disco. <span style="font-weight: bold;">I write sins not tragedies</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Tyla era uma menina exemplar. Espontânea, comunicativa, inteligentíssima. Uma carreira brilhante pela frente. Bem relacionada, bem intencionada. E humilde. Tipo de pessoa em extinção hoje em dia. Para ela, tudo era motivo de comemoração e festa. E como sabia festejar! Gostava de estar entre amigos, se sentia bem e confortável entre eles, e sabia que com eles poderia crescer sempre.<br /></div><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold;">A História<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Com um currículo tão brilhante e uma personalidade tão marcante, Tyla não colecionava muitas derrotas em sua vida. Batalhas, algumas. Derrotas, ainda não. E lá estava ela indo para mais uma de suas batalhas, talvez a mais difícil da carreira até então.<br /><br />O concorrente? Plyde. Um cara inteligente, não havia como negar. Mas talvez um pouco menos estruturado do que ela estava para aquela batalha. Plyde era mais conhecido, mais popular na disputa e queria uma conquista que, vista a olhos leigos, era mais prestigiosa que a de Tyla.<br /><br />Acontece que as chances de Tyla ser bem sucedida dali em diante eram visivelmente mais concretas. Mas talvez não fosse tão visível assim. Plyde se apresentou, falou de suas conquistas anteriores. Falou bem, mas faltou conteúdo.<br /><br />Tyla foi completa. Estratégica. Inteligente e simpática como sempre era. Respondeu a tudo o que foi perguntado. E agora era finalmente a hora do confronto. Faltou esclarecerem, vejam só, o tamanho da dificuldade que Plyde encontraria para se dar bem caso fosse o escolhido.<br /><br />E Tyla perdeu. Realmente, política é coisa de gente que pensa. E todo mundo tem que votar no país, muito embora nem todo mundo pense. E o ciclo vicioso segue, como no dia em que elegerão robôs para Chefes de Reportagem.<br /><br />Mas robôs não entendem de comunicação. Mas quem se importa? O importante é que Tyla não se abalou. Aproveitou a derrota para comemorar. Comemorar, sim. Ela sabia que o que a esperava ia muito além daquela derrota.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-24627472142427000402009-08-23T13:46:00.000-07:002009-08-23T14:35:00.308-07:00O susto na montanha<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ela é?</span> Djore.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ela é interessante?</span> Porque ela vive de acordo com o que seu coração pede.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“…I've had nowhere to go,<br />missed the bus, missed the show.<br />I've been down on my luck,<br />I've felt like giving up.<br />My life locked in a trunk<br />when it hurt way too much…”<br /><br />Nelly Furtado (participação: Juanes). <span style="font-weight: bold;">Te busqué</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Djore é uma garota tranquila, simpática e muito atraente. Com as amigas com as quais tem mais intimidade, mostra uma personalidade mais irreverente e descontraída. Para quem não conhece, parece levemente tímida. Para sua família, uma incógnita. Ela não tem um relacionamento de amizade com as pessoas em sua casa a ponto de permitir que elas a conheçam de verdade. Ela tem medo que não gostem do que descobrirão.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Djore, como já dito, é bastante intuitiva, e costuma agir de acordo com o que sente, e não conforme pensa. A história de hoje é uma aventura que nossa protagonista escolheu viver, e que não teve o final que ela esperava.<br /><br />Djore tinha um namorado, Litted. Seus pais, obviamente, não sabiam do romance. Litted era um cara mais velho, quase formado, com quem ela se sentia segura e protegida e pretendia quem sabe dividir o futuro.<br /><br />Normalmente, eles se encontravam na casa dele, um lugar pequeno, mas aconchegante, onde Litted morava sozinho. Um dia, porém, ele fez um convite inusitado: queria passar um fim de semana com ela, longe de tudo e de todos. Ela aceitou.<br /><br />Inventou uma história qualquer para os pais e fugiu com ele. O destino era uma cidade montanhosa, fria e linda. Iriam acampar, tomar chocolate quente e dormir de conchinha. O fim de semana romântico perfeito. Partiram.<br /><br />A sexta-feira foi deliciosa, lareira, cachecóis, um pouco de conversa e amor esquentado pelo fogo. No sábado, a surpresa (Litted não é um monstro, agora chegou a hora de você parar de imaginar que ele fará alguma coisa ruim a ela. Ele a amava.).<br /><br />Uma batida na porta assustou o casal que dormia abraçado às duas da tarde. Litted abriu a porta e foi jogado ao chão por um pai furioso, que mandou a filha recolher as coisas para que eles fossem embora imediatamente. Ela obedeceu, para evitar maiores constrangimentos.<br /><br />O pai proibiu Djore de ver Litted. Ele já desconfiava do relacionamento há algum tempo e soube por uma fonte infeliz dos planos do casal para o fim de semana.<br /><br />Litted acabou terminando o romance com ela, por não conseguir viver uma relação estável e saudável. Mas o amor dela não tinha acabado. E o pai se perguntava porque a garota não conversava com a família.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-68655404824457011052009-08-20T15:53:00.000-07:002009-08-20T15:56:05.705-07:00Perversões de Wix<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ela é?</span> Wix.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ela é interessante?</span> Porque ela sabe usar os jogos de amor a seu favor.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“...xeretei, pra valer, sua vida tintim por tintim<br />e agora já sei que você também gosta de mim...”<br /><br />Luan e Vanessa. <span style="font-weight: bold;">Além da imaginação</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Wix é de uma perversão ingênua deliciosa. Sabe se impor, sabe atrair a atenção de qualquer homem, e sabe também ser a mais discreta das meninas. Aprendeu a jogar com o amor cedo, por ser tímida demais para se expor como gostaria. Com a prática, ela consegue hoje se expor exatamente como quer, se fazer notada e garantir boas noites de amor, além de praticar um bem constante ao próprio ego.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">A história de hoje é apenas uma das inúmeras perversões de Wix. Talvez a mais recente, ou a mais marcante. Apenas uma das preferidas dela, que compartilho agora com vocês.<br /><br />Wix tinha um admirador, Dexter. Ele não imaginava que ela sabia o quanto mexia com ele. No começo, ele apenas tentava ser simpático, e ela retribuía. Ela também o achava interessantíssimo e não via a hora de esquentar aquela relação.<br /><br />Ele, porém, como todos os caras que ela conhecia, era mais lento do que ela gostaria que fosse. Wix fazia elogios sinceros, se exibia exatamente da forma como sabia que ele mais gostava, e se certificava, a cada vez, com a reação no rosto de Dexter, que ele gostaria de retribuir à altura.<br /><br />Um dia, Dexter descobriu uma das perversões de Wix e tentou induzi-la a confessar. Ela notou na mesma hora, mas preferiu, esperta que era, fingir que nada estava entendendo. Ele riu malicioso e mais uma vez se despediram.<br /><br />Algumas conversas se passaram sem que aquele assunto voltasse a ser pauta, até que ele fez o mesmo comentário maldoso novamente. Ela simplesmente confessou. Tudo. Absolutamente como havia acontecido, com uma riqueza de detalhes que ele jamais poderia sonhar.<br /><br />Wix se deliciou com a expressão espantada e curiosa de Dexter, que queria saber mais e mais detalhes, ficando extasiado a cada nova página da história que descobria. Wix se divertia.<br /><br />Em seu interior, ela sabia que agora era apenas uma questão de tempo para que seu relacionamento com Dexter saísse das conversas amigáveis e ficasse tão interessante quanto ela queria que ele fosse desde as primeiras vezes que se falaram. E agora quem se empolgava era ela.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-26340922592581379052009-08-18T16:40:00.000-07:002009-08-18T16:46:16.338-07:00Quanto vale uma aula chata?<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem eles são?</span> Xilin e Elif.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que eles são interessantes?</span> Porque eles sabem como é bom voltar à infância.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“...Splish splash fez o tapa que eu dei...”<br /><br />Roberto Carlos. <span style="font-weight: bold;">Splish splash</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">As Personagens</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Xilin e Elif são amigos há bastante tempo. Xilin é uma garota inteligentíssima, daquelas bem informadas sobre tudo o que aparece nos jornais. Além disso, é bem humorada e sabe ajudar os amigos quando eles precisam. Ela dá muito valor às amizades. Elif é um garoto um pouco menos compromissado, daqueles que gostam de fazer a turma rir. É inteligente, também, mas é um pouco mais relapso, daquele tipo que, se estudasse, seria com certeza destaque na turma. O problema era estudar... Juntos, eles formaram uma dupla inseparável nos tempos do colégio.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Não. Não se trata de mais uma história de amor. Xilin e Elif, embora muito amigos, nunca foram apaixonados um pelo outro. Muito pelo contrário, eles confidenciavam suas paixões um ao outro e sabiam se entender muito bem, às vezes sem dizer palavra. A história de hoje é apenas uma travessura, daquelas que todo mundo que viu vai se lembrar pra sempre.<br /><br />Na sala de aula, sobre o tablado, o professor Liu. Uma figura interessante, que talvez um dia possa figurar aqui como personagem. Liu é excêntrico, gosta de chamar atenção, gosta de mostrar o poder que exerce sobre os alunos. Na primeira carteira da sala, Elif, com Xilin logo atrás.<br /><br />Aula chata. Professor chato, que dominava o assunto menos que a turma. Nas mentes aguçadas de Xilin e Elif, uma oportunidade. Elif se virou para trás, cochichando com a amiga. A amiga fez um sinal positivo, indicando que o plano seria posto em prática em breve.<br /><br />Discursando sobre coisas desinteressantes, o queixo do professor caiu: num impulso, Elif se virou para trás com violência e a turma ouviu um estalo seguido por um abaixar de cabeça súbito de uma chorosa Xilin. O professor havia acabado de presenciar um gigantesco tapa na cara da garota.<br /><br />Escandaloso como era, Liu começou a discursar, dizendo que o garoto não poderia ter tido tal atitude, inadmissível até mesmo se fosse em outro garoto, quanto mais em Xilin, protegida pela maior parte do corpo docente. Elif não esboçou reação.<br /><br />Terminado o show, Elif simplesmente disse que não havia sequer encostado na menina, e ela levantou o rosto, rindo solto. Liu, sem entender nada, ainda questionou, e foi preciso explicar que Elif havia feito o barulho do tapa na própria mão enquanto a garota somente abaixara o rosto. O professor ficou atônito. Para os dois, apenas a reação de Liu tinha feito valer aquela aula.<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-85696190138954531002009-08-16T11:38:00.000-07:002009-08-16T11:58:04.332-07:00Amor de nerd adolescente<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ele é?</span> Rick.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante?</span> Porque ele teve peito para encarar um amor à distância.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">“Eu ainda nem te conheço,<br />nem você me conhece direito.<br />[...]<br />mas se você ainda me quer,<br />eu fui feito pra você...”<br /><br />Menores Desacompanhados. <span style="font-weight: bold;">Eu fui feito pra você</span>.<br /><br />[off] Bandinha maneira! <a href="http://www.myspace.com/menoresdesacompanhados">Myspace</a> deles pra quem quiser! [/off]<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Rick é estudante universitário de exatas. Estudioso, nerd mesmo. E como todo bom nerd, adora um computador. O que o torna em um nerd mais interessante que o demais são as relações que ele construiu na rede. Grandes amigos, que vão muito além de amizades virtuais, embora realmente com alguns o contato não ultrapasse o computador; e um grande amor. Amor que ele encarou e que se transformou na história de hoje.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Tudo começou quando Trinity enviou para ele um recado na internet, dizendo que o achava interessante. Ele nem ela levaram aquilo a sério, por muito tempo. Até que um dia, aquele recado pareceu fazer sentido.<br /><br />Conversando, também pelo computador, os dois descobriram muitas coisas em comum, como, aliás, tinha que ser. E Rick descobriu que ela realmente o achava interessante como havia mandado na mensagem que ele não levou a sério.<br /><br />Descobrindo os interesses em comum o futuro casal “começou a perceber” que um fazia o tipo do outro. Tudo era perfeito para que se conhecessem pessoalmente e começassem um lindo romance, a não ser por um pequeno detalhe: eles moravam milhares de quilômetros de distância um do outro.<br /><br />O que para qualquer pessoa seria um problema gigantesco, para os dois era apenas uma questão de tempo. Tempo para conseguirem se encontrar. Mas não seria esse único problema o responsável por fazer Rick e Trinity desistirem do amor que descobriram sentir um pelo outro. Amor de nerd adolescente? Poderia até ser, mas isso para os dois era irrelevante.<br /><br />Depois de alguns meses namorando virtualmente uma pessoa que ele jamais havia sequer abraçado, e com uma fidelidade de dar inveja a muitos casais convencionais, Rick conseguiu realizar sua grande vontade: juntou dinheiro, comprou passagem e avisou a Trinity que o encontro dos dois estava finalmente, com data marcada.<br /><br />Nervosismo, ansiedade e toda aquela emoção de um casal que está prestes a se formar invadiram o peito de Rick, com a diferença de que seu casal já estava formado há quase meio ano. Se ela ia gostar dele? Ela já gostava, mas seu coração não conseguia parar de se fazer essa pergunta.<br /><br />Finalmente, depois de horas de viagem, eles se encontraram. Se foi bom, não sei, mas o que posso adiantar é que eles já se encontraram outras vezes, comemoraram o primeiro ano de namoro e, hoje, fazem planos para o futuro!<br /><br />[off2] Escrevi um texto em parceria com o <a href="http://meumundoemminhasmaos.blogspot.com/">Felipe Marquezelli</a> que ele postou no blog dele. Para quem quiser dar uma olhada, o texto se chama <span style="font-weight: bold;">Prosa livre</span>. [/off2]<br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-24181756833432686822009-08-14T07:13:00.000-07:002009-08-14T07:23:08.075-07:00A primeira transformação<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ele é?</span> Ryan.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante?</span> Porque ele descobriu e encarou o segredo de sua felicidade.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">"...Super vitamina dos reflexos<br />tão complexos<br />de ambos os sexos..."<br /><br />Erasmo Carlos. <span style="font-weight: bold;">Close</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A Personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Ryan era um garoto que cresceu numa família de mulheres. Muitas irmãs, tias, primas, mãe e um pai que não era uma pessoa muito presente. E era com elas que ele brincava, à medida que crescia. Suas referências sempre foram elas, as mulheres. E quando o garoto chegou na puberdade, notou que as referências dessem a ele mais do que simples entendimento do universo feminino. Ele se sentia pertencente àquele universo.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A História</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Muitos Ryans existem, espalhados pelo mundo. Mas com poucos deles aconteceu o que aconteceu com nossa personagem de hoje tão rapidamente. Passando para o ponto em que é necessário chegar para compreender a história dele, começamos com seu primeiro beijo: em uma garota.<br /><br />Dara foi a experiência que permitiu a Ryan descobrir sua homossexualidade. Muito além disso, ele descobriu que não era um menino, a não ser pelos órgãos que comprovavam seu sexo. E ele decidiu que, se se sentia como uma menina, era assim que ia se comportar.<br /><br />Pouco tempo depois, o cabelo já estava comprido, bem cuidado. Unhas impecavelmente feitas e os pelos no corpo desapareceram como magia. Para a mãe, apenas um garoto asseado que gostava de sua aparência delicada. Ele realmente era muito bonito.<br /><br />Vestido normalmente, ele disse para a mãe que iria para uma festa. Não mentiu, embora antes tenha passado na casa de sua melhor amiga, Lígia. Ali aconteceu a primeira transformação. A camiseta deu lugar a um sutiã de enchimento e uma camisa jogada de lado. A calça jeans ficou mais apertada.<br /><br />O cabelo ganhou um penteado feminino e a pele, maquiagem. Ana (ou Ryan) foi para uma de suas noites mais divertidas. Dançou, se empolgou, fugiu da realidade que não pertencia a ele para viver o mundo dela. Da próxima vez, pensou, já podia até arrumar um namorado.<br /><br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-28432360572553474622009-08-11T15:57:00.000-07:002009-08-11T16:02:59.445-07:00A mensagem de Jack<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Quem ele é?</span> Jack.<br /><span style="font-weight: bold;">Por que ele é interessante?</span> Porque ele tem a capacidade de aproveitar as oportunidades.<br /><br /><div style="text-align: right;">"Os seus olhos são espelhos d'água,<br />brilhando você pra qualquer um..."<br /><br />Preta Gil. <span style="font-weight: bold;">Espelhos d'Água</span>.<br /></div></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A personagem</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Jack não tem um passado triste para contar. Alto para sua idade, branco de esconder do Sol, olhos azuis. Jack sempre morou em lugar privilegiado de sua cidade, estudou em boas escolas e ganhou oportunidades da vida. A diferença entre ele e tantos outros jovens com as mesmas condições é que ele, com seu jeito discreto, agradável, ora tímido, conseguia detectar as oportunidades que surgiam dia após dia. E assim se transformou num grande homem que, embora não soubesse o que queria, poderia querer o que fosse que seu sucesso seria garantido. Garantido, eu disse. Ele definitivamente não era apenas mais uma promessa.<br /><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">A história</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Muitos episódios interessantes marcam a história de Jack, e talvez ele volte a permear este blog sob outra identidade. Mas a história de hoje é uma história de amor. Jack, como já disse, não era um garoto como os outros. Assim sendo, suas amizades também não poderiam ser convencionais. Jack tinha duas grandes amigas: Phil e Lodi.<br /><br />E as amigas de Jack eram para ele como irmãs. Irmãs que compartilhavam segredos, compartilhavam angústias e com certeza jogariam com ele belas partidas de futebol. Mas a vida resolveu pregar uma peça neles. Phil era uma daquelas meninas fáceis de gostar, que mantinha bom relacionamento com todos. Lodi era mais séria, daquelas que selecionavam as pessoas com quem convivia e não se importava muito com o que fossem achar disso.<br /><br />E Lodi escolheu Jack. E Jack, por sua vez, descobriu gostar de Lodi. Phil, desesperada, se encontrava no meio de uma situação delicada. Compartilhava os desejos de ambos os amigos, mas não podia se envolver. Não seria ela a responsável pelo término de uma amizade.<br /><br />O tempo passou e o amor entre os dois ficava cada vez mais evidente, embora apenas um e outro parecessem não admitir. E Jack, aventureiro, decidiu partir. Seguiu em direção ao mar, de onde Lodi ficou olhando, uma lágrima contida nos olhos. Phil se deitou ao lado da amiga, na areia da praia, para contemplar a lua.<br /><br />Quando levantou-se, Lodi não mais estava ali. Nadava, em pleno luar, rumo à imensidão. Phil ficou estarrecida, mas percebeu que não podia interferir, e se deitou de novo. Lodi e Jack se encontraram e selaram com bênçãos celestes o que seria um dos mais lindos romances já narrados.<br /><br />Naquele momento, Jack rabiscou um pergaminho explodindo sua felicidade com a discrição que lhe era peculiar e só ele poderia exprimir num momento daqueles. Com um sorriso aberto, ele imaginou a reação de Phil quando recebesse a garrafa com a novidade. Mas essa já seria uma outra história.<br /><br />__________<br />Gostou? Quer se transformar em um personagem também?<br /><br />Mande um e-mail para historiacolorida@yahoo.com.br falando um pouco sobre você e qual história gostaria de ver contada aqui numa versão um pouco mais mágica. Sua identidade será preservada por um codinome.<br /><br />Vai ser um prazer conhecer você!</div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-16011698077939621382009-08-10T12:57:00.000-07:002009-08-10T13:55:57.476-07:00história colorida de gente desconhecida<div style="text-align: right;">"...<span>but you, my dear,</span><span> have been discovered a liar</span><br /><span></span><span> and i'm afraid</span><span> that this is building up for far too long..."</span><br /><span></span><br /><span>Plus-44. <span style="font-weight: bold;">155</span>.</span><br /><span></span></div><span><br /></span><div style="text-align: justify;"><span>mundança de novo! as "aventuras do garoto que queria fazer diferente" deram lugar às "histórias coloridas de gente desconhecida". é. acho que finalmente achei um TEMA pro meu blog.</span><br /><span></span><br /><span>aqui, a partir de agora, vou falar sobre você. é isso mesmo. contarei a história de personagens, reais ou não, baseados em mim ou em alguém, ou baseados em ninguém.</span><br /><span></span><br /><span>talvez eles se encontrem. talvez não. ainda não defini. a única coisa que sei é que você pode ser um dos meus personagens. ansioso?</span><br /><span></span></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-21166444278378464762009-08-08T11:57:00.000-07:002009-08-10T13:56:13.813-07:00eu ando pelo mundo...<div style="text-align: right;">"eu ando pelo mundo prestando atenção em<br />cores<br />que eu não sei o nome,<br />cores<br />de almodóvar,<br />cores<br />de frida kahlo,<br />cores!..."<br /></div><br /><div style="text-align: right;">adriana calcanhoto. <span style="font-weight: bold;">esquadros</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">eu ando pelo mundo procurando pessoas. pessoas que entendam as pessoas. pessoas que escutem as pessoas. pessoas interessadas em pessoas.<br /><br />onde estão? as pessoas (às vezes)<span style="font-size:78%;"></span> se entendem bem, então elas têm capacidade de entender pessoas. por que não a exercitam?<br /><br />as pessoas sabem muito bem prestar atenção em assuntos que as interessem. então por que não escutar assuntos que interessem às outras pessoas?<br /><br />as pessoas sabem demonstrar interesse, por que parecem não saber se interessarem de verdade?<br /><br />EGOCENTRISMO. o que as pessoas não conseguem entender é que ninguém vai se interessar por elas se elas não se interessarem por alguém. ninguém vai ouvi-las se elas não quiserem escutar. ninguém vai entendê-las se elas não procurarem entender as outras.<br /><br />o mundo não gira ao nosso redor. quando conseguirmos entender e aceitar isso, de verdade, vamos nos tornar pessoas melhores... tenho tentado exercitar.<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-64619903296786672882009-08-05T10:11:00.000-07:002009-08-11T04:40:50.941-07:00atitudes<div style="text-align: right;"><span>"... i was always in a fight</span><br /><span></span><span> cause i can't do nothin' right..."</span><br /><span></span><br /><span>p!nk. <span style="font-weight: bold;">don't let me get me</span>.</span><br /><span></span></div><span><br /></span><div style="text-align: justify;"><span>ele se cansou da guerra contra o espelho e mudou radicalmente. o resultado? ele não poderia descrever. o que sabia era que foi muito positivo. passou a encarar a vida de outra forma, e como isso refletiu em simples ações.</span><br /><br /><span>mais vivo. era assim que ele se sentia. ATITUDES que ele tinha preguiça só de imaginar haviam sido tomadas. e como cada uma delas fez diferença. aos poucos, ele percebeu que sua vida não seria perfeita, como a de ninguém é.</span><br /><br /><span>mas sua vida foi tomando um rumo que ele gostava. parou de fantasiar e agia diariamente, simplesmente, dentro da realidade. os grandes sonhos poderiam esperar. não que ele tivesse desistido deles, afinal, ele gostava de ser um sonhador por essência.</span><br /><br /><span>mas por enquanto, ele cultivava seus pequenos sonhos. e como era fácil sonhar! as coisas difíceis continuavam difíceis, mas as coisas fáceis deixaram de ser difíceis. ele não cabia em si.</span><br /><br /><span>o universo começava a conspirar a favor dele. e tantas mudanças ainda estavam por vir que uma "ponta" de ansiedade o invadia. mas já não o preocupava mais. as atitudes que tivessem que ser tomadas seriam, e ele tinha certeza que conseguiria fazê-lo.</span><br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5479929328800947735.post-42974334549106259282009-08-03T13:17:00.000-07:002009-08-10T13:58:33.352-07:00colecionando nada<div style="text-align: right;">"... estamos cansados (cansados!),<br />não aguentamos mais (cansados!),<br />sete, oito, nove, vamos escapar..."<br /><br />chiquititas. <span style="font-weight: bold;">até dez</span>.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">há dois dias estou arrumando meu quarto. e ainda não sei se posso dizer que cheguei na metade do caminho. dor nas costas, suor no rosto e um reencontro comigo mesmo, alguns meses ou alguns anos atrás.<br /><br />posso dizer que estou exercitando o DESPRENDIMENTO. mais de dez sacos de lixo. lembranças da escola, de antigos amores, muita coisa que dá saudade quando é vista, mas também muita coisa inútil.<br /><br />não sei se isso é comum, mas eu não sei definir o momento para jogar as coisas fora. coisas que certamente nunca mais utilizarei na vida, e nem me trarão nostalgia. roupas que nunca sei se já está na hora de doar para os outros.<br /><br />mas como disse, estou exercitando o desprendimento. a mim está fazendo muito bem. tenho certeza que meu quarto, se um dia eu terminar essa arrumação, será muito mais um reflexo meu do que ele é hoje. agora é hora de voltar ao trabalho!<br /></div>Álvaro Dyogohttp://www.blogger.com/profile/12778183304164531299noreply@blogger.com3