quinta-feira, 31 de julho de 2008

Virtualidade

Tenho amigos virtuais. Amigos. Com todo o peso que essa palavra possa ter. Não, eles não são psicopatas, não têm 10 anos e nem são frutos da minha imaginação. Mas eu não quero que você acredite nisso. Eu não sei se acreditaria se não tivesse essa experiência. Agora, se você se considera uma pessoa de “mente aberta”, você deveria achar isso tão normal quanto sentar num barzinho para tomar umas cervejas.
Por que não se pode conhecer através da internet uma pessoa com quem você se dê bem, a ponto de querer estar sempre em contato e na primeira oportunidade conhecê-la pessoalmente? Fruto da evolução tecnológica, só isso. Atrasado é quem não acredita.
Uma amizade virtual é diferente, e isso é fato. Mas nem sempre ser diferente é ser pior. Entrar no MSN ou acessar seu perfil do orkut é diferente quando você tem pessoas com quem seu único contato é por ali. É diferente para melhor. É mesmo difícil definir o quão profundo pode ser um relacionamento a qualquer nível onde não haja contato físico ou verbal. Descobrir a voz de um amigo seu depois de alguns meses de convivência é algo prazeroso, divertido, inexplicável.
Conhecê-lo pessoalmente é sempre uma aventura. Você se depara com aquela pessoa que sabe tanto a seu respeito e de repente não sabe como agir. Mas isso passa em poucos minutos. Depois que a conversa se inicia, você percebe que a internet não é uma ilusão. Seu amigo virtual é tão interessante quanto você o achava no computador.
A sensação é até um pouco estranha. Mas na internet você aprende a conviver com pessoas diferentes, na marra. Meus amigos virtuais se conhecem, virtualmente também. E nesse ciclo de pessoas que se gostam “sem se conhecerem” tem gente de todo canto, de todo tipo. Gente nova, gente velha, gente normal, gente maluca, gente que faz faculdade, gente que trabalha, gente que fica o dia todo no computador, mas sempre gente interessante.Quer saber? Tenho muita sorte de conhecer cada uma das pessoas que vai ler esse texto e com ele se identificar. Afinal, se eu for pro Rio Grande do Sul, pra Santa Catarina, São Paulo, Rio, Goiás, Brasília, Maranhão e provavelmente qualquer lugar do país, vai ter sempre um ombro amigo disposto a me acolher. Um ombro verdadeiramente amigo.

sábado, 5 de julho de 2008

Audiência

Bom... Quando você tem pessoas que se preocupam em ler seu blog sem que você saiba, e descobre isso, o mínimo a fazer é agradecer a essas pessoas. Obrigado àqueles que fizeram pública minha obra, e desculpem por, mesmo vocês se importando com a divulgação do meu trabalho, eu não saber os nomes de vocês e desconhecer qualquer coisa feita por vocês.